(Português Brasileiro)
Em 2012, Draga (nome de rua de Becopro) iniciou sua carreira como grafiteiro e artista visual. Na época, sem conhecer as regras das ruas, acabou passando por cima do trabalho de outras pessoas, prática conhecida como “ratar” (ou atropelar em SP), um tabu na arte de rua, que resultou em ameaças e cobranças.
Vários anos depois, inspirado pela sua experiência pessoal, decidiu fazer da transgressão um tema para a sua arte e levar o graffiti, a sua linguagem e comportamento para os canais tradicionais da arte.
A ideia do artista era quebrar esse tabu, desenvolvendo telas e entregando-as para outros artistas, grafiteiros de diversas áreas do Rio de Janeiro, para o “ratar”, para fazerem intervenções em suas pinturas.
A ideia do artista era quebrar esse tabu, desenvolvendo telas e entregando-as para outros artistas, grafiteiros de diversas áreas do Rio de Janeiro, para o “ratar”, para fazerem intervenções em suas pinturas.
Ao receber as telas de volta, o artista passou a perceber padrões no comportamento de outros artistas ao passarem por cima de suas pinturas e interagirem entre si, ampliando o conceito de seu trabalho para abordar o grafite não apenas como técnica, mas também por um viés etnográfico.
(English)
In 2012, Draga (Becopro's street name ) started his career as a graffiti artist and visual artist. At the time, without knowing the rules of the streets, he ended up passing over the work of other people, a practice known as “capping”, a taboo in the street art, which resulted in threats and demands.
Several years later, inspired by his personal experience, he decided to make transgression a theme for his art and take graffiti, its language and behavior to the traditional channels of art.
The artist's idea was to break this taboo, developing canvases and giving them to other artists, graffiti artists from different areas of Rio de Janeiro to "cap" him, to make interventions in his paintings.
The artist's idea was to break this taboo, developing canvases and giving them to other artists, graffiti artists from different areas of Rio de Janeiro to "cap" him, to make interventions in his paintings.
Upon receiving the canvases back, the artist began to notice patterns in the behavior of other artists by passing over his paintings and interacting with each other, expanding the concept of their work to approach graffiti not only as a technique but also through ethnographic lenses.
EXHIBITION
pAINTINGS
